Segundo, informações da Bolsa de Valores do Brasil, o número de pessoas que tem feito investimentos em renda variável, tem crescido.
Ainda em novembro de 2020, cerca de 3,17 milhões de brasileiros compraram ações na bolsa. Com esse número aumentando a cada dia, é comum se questionar sobre: quais são os modelos de impostos cobrados por cada investimento em ações.
Isso porque, ao investir na compra e venda de ações, é preciso bastante atenção, principalmente no que diz respeito ao
pagamento de impostos.
Continue lendo este conteúdo e aprenda quais são as
obrigações e impostos na hora de fazer o investimento em ações.
Primeiramente, é preciso que o leitor compreenda quais são os investimentos em ações
de renda variável. Isso porque, este é um tipo específico de ativo, que possui como principal objetivo o retorno imprevisível.
De maneira resumida, estamos falando de um modelo de investimento que quando feito não há como saber exatamente qual será o valor retornado, uma vez que, o valor das ações sofrem variações diárias.
Dessa forma, o preço da ação poderá oscilar de acordo com as condições de mercado, impactando na remuneração final do ativo.
Neste sentido, a escolha dos investimentos deve ser feita levando em consideração o histórico da empresa, a situação do mercado na qual a ação da empresa pertence e análises de profissionais da economia, o tipo de ativo adquirido e ainda as taxas e impostos cobrados sobre o mesmo.
Além disso,as aplicações irão depender também do perfil de cada investidor. Então continue a fazer sua leitura e compreenda quais são as principais diferenças entre as modalidades de investimento em ações de renda variável.
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A seguir, iremos dividir com o leitor quais são as principais diferenças entre as modalidades de investimento em ações
de renda variável.
Quem compra ações se torna sócio de uma companhia e por isso é remunerado com os lucros que ela produz. Existem duas maneiras de lucrar por meio de ações. A primeira diz respeito à distribuição de dividendos, o lucro líquido da empresa.
E a segunda por meio da valorização de papéis da bolsa, que depende de movimentos de mercado e resultados da empresa.
Os FIIs reúnem investidores interessados em aplicar em conjunto no mercado imobiliário. Normalmente as ações deste tipo de ação são usadas na construção ou aquisição de imóveis.
A remuneração ou os ganhos dessa operação é dividida entre os participantes na proporção em que cada um aplicou.
Um ETF é basicamente um fundo de investimentos , ou seja, representa uma espécie de “condomínio” de investidores que aplicam seus recursos em conjunto.
Apesar de não ser tão popular, o câmbio também é uma forma de investimento em renda variável. O investimento em câmbio envolve operações baseadas em moeda estrangeira.
Usada principalmente para proteger o patrimônio da inflação da moeda brasileira.
Sendo que o resgate das aplicações e o valor remunerado tem relação direta com a taxa de valorização e desvalorização da moeda.
Além desses, há também outros tipos de investimento como fundos de ações, fundos multimercados e criptomoedas. Confira a seguir quais são os tributos sobre investimentos em ações de renda variável.
A cobrança de tributos sobre os investimentos em ações de renda variável possui uma série de especificidades.
Ou seja, é preciso contar com apoio de um profissional especializado que conheça como funciona o seu recolhimento e quem precisa prestar contas ao escolher este tipo de aplicação.
Contudo, essas cobranças incidem apenas sobre os rendimentos que cada investidor obteve durante o período anterior.
De todo modo, a renda variável está sujeita a cobrança do Imposto de Renda (IR) e também o
Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).
Em contrapartida ao que acontece em investimentos de renda fixa, certos investimentos como ações não possuem desconto no IR. O que pode haver é um pequeno desconto do Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF), porém o restante do pagamento é responsabilidade do investidor.
Para os investimentos em ações, o contribuinte irá pagar somente o IRPF caso o valor de lucro obtido sobre os investimentos seja maior do que R$20 mil.
Mas de uma maneira geral, a cobrança do IR, assim como da IOF, irá funcionar por meio de uma tabela regressiva. Assim, quanto mais tempo o seu dinheiro estiver investido, menor será a alíquota de imposto.
A seguir iremos compartilhar quais são os três casos possíveis, para o Imposto de Renda em ações com alíquotas de 15% ou de 20%.
O contribuinte fica isento do Imposto de Renda, nos casos de investimento em ações, quando a venda das ações não ultrapassa o limite de R$20 mil mensais.
Isso independentemente do lucro das operações, porém desde que suas vendas sejam de origem comum, como
swing trade.
Agora, quando as operações são provenientes de day trade, quando a compra e venda é feita no mesmo dia, a isenção de vendas não poderá ser aplicada.
Para operações de swing trade, que ultrapassaram o limite de vendas de R$20 mil mensais, a alíquota do Imposto de Renda sobre os lucros é de 15%.
Isso porque, ao fazer a venda de ações acima desse montante, um imposto na fonte de valor 0,005%. Porém, na prática este valor, simbólico, serve apenas como referência para que a Receita Federal identifique a negociação de valores cujo os lucros devem ser tributados posteriormente.
Diferente do modelo apresentado acima, o day trade ocorre quando a compra e venda de ações acontece no mesmo dia, fazendo com que as alíquotas cobradas aumentem.
Desta forma, o IR retido em fonte corresponderá a 1% sobre o lucro, podendo o aliquota aumentar de 15% para 20% sobre os lucros finais de cada operação.
Sabemos o quanto complexo pode ser realizar a
declaração do imposto de renda sozinho, quem dirá quando há
aplicações financeiras envolvidas.
Por isso, contratar os serviços de um profissional contábil neste momento pode ser a sua melhor opção. Deste modo, será possível receber a orientação sobre todos os documentos que devem ser apresentados, além de evitar o transtorno de cair na malha fina.
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